O INGD realizou nos dias 29, 30 e 31 de Agosto a II Sessão Ordinária do Conselho Consultivo, sob lema “Melhorar os Sistemas de Aviso Prévio para Reduzir o Risco de Desastres nas Comunidades”. O evento serviu para a troca de experiências e partilha de conhecimentos para impulsionar a realização, com sucesso, das actividades de gestão e resposta aos desastres no futuro.
No discurso de encerramento da actividade, que teve lugar no distrito de Matutuine, província de Maputo, a presidente do INGD, Luísa Celma Meque, expressou comprometimento com a restauração das sedes provinciais, o que, para já, não está a acontecer devido à insuficiência de recursos financeiros.
A dirigente pediu melhorias na comunicação interna e um maior fluxo de informação a todos os níveis. Luísa Celma Meque quer que a actuação da instituição esteja alinhada a quatro pilares: necessidade de encontrar medidas estruturadas para responder de forma sustentável aos eventos extremos, redução das vulnerabilidades das infra-estruturas e das comunidades aos impactos dos eventos climáticos extremos, aumento da capacidade previsional de ocorrência de eventos e a mobilização e gestão rigorosa de recursos técnicos, financeiros, materiais e humanos.
“Cada um destes pilares está associado à resultados e actividades a serem implementadas pelo nosso sector, em parceria com as instituições do sector público e privado e os intervenientes que trabalham na área de gestão e redução do risco de desastres”, disse.
Para lá dos aspectos ou desafios acima mencionados, Meque destacou a necessidade de utilização correcta dos recursos, assim como o cumprimento integral das actividades planificadas nos programas.
“Numa altura em que os recursos financeiros escasseiam, não faz sentido chegarmos ao final do exercício com execuções orçamentais baixas, situação reveladora de um fraco desempenho.
Apelamos a todos que usem os próximos meses do ano ainda em falta para a conclusão dos seus planos de actividades”.