O terceiro dia da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima foi marcado por um evento de alto nível organizado pelo Campeão Africano em Gestão e Redução do Risco de Desastres, Filipe Jacinto Nyusi.
O Presidente de Moçambique partilhou a experiência de um País que é uma das principais vítimas das mudanças climáticas e reforçou o seu apelo para que as nações mais desenvolvidas apoiem as que estão em vias de desenvolvimento, especialmente em África.“Excelências, os países pouco desenvolvidos, sozinhos, não podem fazer muita coisa sem fundos suficientes. Existe pouca possibilidade de termos sucesso, apesar das melhores intenções”, disse o Chefe de Estado moçambicano.
Apesar de reconhecer as dificuldades, o Campeão Africano não se verga e tem liderado diversos projectos visando mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Deu, como exemplo, as acções tendentes ao aumento do acesso aos sistemas de alerta prévio, bem como da resiliência no continente africano.
Em Sharm El Sheikh, cidade egípcia que acolhe a COP27, Filipe Nyusi apresentou Rosita, jovem que, em 2000, nasceu em cima de uma árvore, na província de Gaza, em consequência das cheias.
A delegação de Moçambique no Egipto incluiu, a Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, a presidente do INGD, Luísa Celma Meque entre outros quadros.