O INGC continua a trabalhar no sentido de impedir que as pessoas após a ocorrência das calamidades retornem as zonas de risco, quadro que se tem repetido todos os anos. A instituição tem pautado pela sensibilização das comunidades de forma a terem a noção do risco de permanecer em locais propícios as inundações.
Nas situações em que haja resistência das pessoas nas zonas ameaçadas, o INGC pode recorrer a força. Alias, a Lei de Gestão de Redução de Desastres, no seu artigo nº 44, referente à ” Evacuação compulsiva das zonas de risco alto”, é explícita: “O Governo pode recorrer a mecanismos compulsivos de evacuação em defesa da vida e outros direitos do cidadão.” É dentro deste quadro legal que a instituição possui uma unidade de protecção Civil para agir em caso de resistência, Mesmo assim a directora geral do INGC disse que prefere dialogar com os cidadãos. Temos de trabalhar mais, com persistência e precisão, porque enquanto não estivermos na época chuvosa, as pessoas não percebem que estão numa zona de risco, ate sentirem aflição quando a chuva chegar. “Temos de ter paciência e convencer as pessoas. Elas têm infra-estruturas que lhes custaram sacrifício. Mas como Governo temos de continuar a trabalhar e não nos cansamos.”