A Directora Geral do INGC diz que os parceiros de cooperação já começaram a mostrar ajuda humanitária durante a época chuvosa. Neste sentido, as Nações Unidas estão a mobilizar outros parceiros para que canalizem os produtos antes do inicio da época chuvosa. As doações, vão se juntar os produtos remanescentes da época passada. Ainda decorre o trabalho para aferir a quantidade.
Sem apontar números, o INGC confirmou que já começou, igualmente, a receber apoios internos, sobretudo no que diz respeito ao material de protecção contra a Covid-19. “Os nossos parceiros já estão familiarizados com o tipo de actividades que desenvolvemos e que tipos de assistência devem prestar, mesmo em termo de recurso humanos. já nos deram a garantia de que teremos todo o apoio necessário.” A Directora Geral da instituição destaca que neste momento há dinheiro para dar assistência, “mas nunca é suficiente porque a previsão pode se alterar e acontecerem coisas não previstas. O Governo tem feito de tudo para que os moçambicanos tenham o básico. Se houver imprevisto, o dinheiro vai faltar. E por isso que se pudemos ter mais seria bom.” Para melhor resposta a situação de calamidades, o Governo criou um Fundo de Gestão de Calamidades que devera receber as contribuições do Executivo e dos parceiros que querem apoiar os pais.
Segundo a Directora do INGC, o fundo vai permitir também disponibilidade de recursos de forma antecipada, assim como reforçar as equipas em termos de prontidão recuperação e reconstrução pós-calamidades. Refira-se que a época chuvosa e ciclónica passada teve consequências terríveis no tecido social e económico do pais 2.855.417 pessoas foram afectadas, 153.274 casas parcialmente destruídas e 146.482 totalmente destruídas e 4910 salas de aulas destruídas. 138 Unidades sanitárias ficaram total ou parcialmente danificadas e 1586 postes de energia destruídos. Para as próximas enxurradas, o INGC trabalha no plano Geral de contingência, documento que devera indicar as possíveis projecções em termos de impacto.