Em entrevista exclusiva ao domingo, Luísa Meque, directora Geral da instituição, afirma que já está a tomar as devidas precauções para prevenir maiores dados nas comunidades.
Equipas já trabalham no terreno para minimizar o impacto das chuvas que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, vão causar inundações, numa primeira fase nas zonas urbanas, nomeadamente, cidade de Maputo, Matola, Beira, Quelimane e Pemba, com chuvas normais com tendências para acima do normal, a partir de Outubro. Igualmente, espera–se que a intensidade da chuva venha a causar maiores danos nas rodovias, com Sofala, Tete, Zambézia, Cabo Delegado e Nampula.
Para assegurar maior celeridade no processo de busca e salvação, já estão criados os comités de Gestão de Calamidade a nível local. Estas entidades, junto às direcções distritais e provinciais da instituição, beneficiam de capacitações contínuas de forma a dar melhor resposta no terreno, tudo com o objectivo de salvar v de entrega de idas.
A Directora Geral do INGC explica que as formações tem igualmente a missão de alinhar as ideias e acções dos profissionais para que não tenham atitudes contrárias no terreno, tendo em conta que os comités são formados por diversos sectores, como e o caso de comunicação, saúde, salvação e obras públicas. Igualmente, já decorre o processo de entrega de equipamentos aos comités, nomeadamente barcos, pontes móveis, telemóveis materiais de limpeza, entre outros, necessários no processo de busca e salvação. No caso de órgãos de gestão local que possuem equipamentos da época passada, o trabalho do INGC é fazer a reposição do material em falta com vista a dar melhor resposta no terreno. “Nós Precisamos de ficar pré-posicionados para que todos os bens de socorro alocados nos locais previstos.” Afiança Luísa Meque.