Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), estão garantidos 30 barcos (divididos pelas quatro províncias), e vários bens para os afectados.
A Directora-Geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Luísa Meque, disse que os sectores estão todos preparados para a monitoria do ciclone tropical chalane. Meque falava durante a terceira Sessão do Conselho Coordenador de Gestão de Redução de Risco de Desastres, que terminou há momentos no Gabinete do Primeiro-Ministro. “Podemos dizer que os vários sectores passaram em revista aquilo que seriam as possíveis respostas de intervenção face a este fenómeno, e destacamos aqui que devemos continuar atentos até que esse momento previsto passe”, explicou.
Cedo para falar de danos
O director de prevenção e mitigação do INGC, César Tembe, já havia dito que era cedo para se calcular os danos provocados pela tempestade tropical. A Directora-Geral alinha no mesmo diapasão e fala de um sector que suscita especial preocupação.
“Nós avaliámos vários sectores, mas tivemos mais em conta a questão da circulação, a condicionalidade da circulação das pessoas, dos meios terrestres, aéreos, marítimos e ferroviários, porque consoante o movimento dos ventos, o sector pode ser afectado e termos grandes danos, por isso este é um dos sectores no qual acreditamos que devemos estar mais atentos, este sector estará condicionado em função da intensidade deste fenómeno”, acrescentou a directora.
Num outro desenvolvimento, Luísa Meque manifestou-se satisfeita com a postura da população face aos apelos das autoridades. “Mesmo não tendo ideia do que será o ciclone Chalane, as pessoas ainda tem em mente o que viveram com o Idai, e as próprias pessoas nos ajudaram na sensibilização, até aqui não temos razão de queixa, as pessoas estão a colaborar”.
A terceira Sessão do Conselho Coordenador foi orientada pelo Primeiro-ministro, Agostinho do Rosário.