Discursando na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nacões Unidas (ONU), abreviadamente designada por COP27, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, deu conta de que as florestas de Miombo e o mangal do País, fundamentais para a infiltração do dióxido de carbono, foram amplamente afectados pelos últimos ciclones.
Como resposta, o Chefe de Estado moçambicano encoraja os provedores de financiamentos climáticos a desembolsarem os financiamentos de forma satisfatória e equilibrada. “Exortamos a todos os parceiros internacionais e locais, públicos e privados a mobilizarem recursos financeiros e tecnológicos para restaurar e conservar o mangal e a rica biodiversidade em Moçambique e no mundo inteiro”.
O dirigente referiu-se aos esforços que o país tem vindo a envidar junto com os países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), de partilha de informação em tempo útil, o que ajuda a reduzir os riscos de desastres nas comunidades vulneráveis.
“Moçambique acolheu em Setembro a reunião ministerial da SADC, que aprovou a Declaração de Maputo sobre aviso prévio e acção antecipada da SADC, essencial na resposta com base no impacto, demonstrando o empenho individual e colectivo dos estados membros na defesa da natureza e redução do risco de desastres decorrentes de mudanças climáticas.
Lançamos a iniciativa presidencial Um distrito, uma estação meteorológica, instalando estações modernas para colher informação de aviso prévio eficaz para acção antecipada que torne as comunidades resilientes e menos vulneráveis a eventos climáticos extremos”.