Cerca de 6.5 milhôes de dólares norte-americanos estão disponíveis para implementação de projectos de promoção de resiliência aos desastres nas comunidades afectadas pelos fenómenos naturais e pelo terrorismo.
As acções em causa serão financiadas conjuntamente pelo Governo da Coreia do Sul, através da Agência de Cooperação Coreana (KOICA), e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e implementadas pelo Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD).
Para o efeito, foi assinado ontem, em Maputo, um acordo de financiamento e partilha dos resultados do processo local de avaliação do projecto: “Promoção de Resiliência aos Desastres e da Coesão Social no Centro e Norte de País”.
A Directora de Administração e Finanças no INGD, Teresa Pinto, referiu que os projectos poderão beneficiar, de forma directa, a 342.628 pessoas nas províncias de Manica, Sofala, Nampula, Niassa e Cabo Delgado.
Teresa Pinto indicou que a iniciativa vai complementar o esforço do Governo na adaptação às mudanças climáticas e melhorar a capacidade dos governos locais de antecipar, prevenir e abordar riscos multidimensionais.
A dirigente do INGD acredita que ao envolver activamente as partes interessadas dos sectores públicos, privados e a sociedade civil os projectos terão maior apropriação e um ambiente harmonioso e consolidado para a sua implementação.
Disse também estar segura dos impactos positivos por estarem alinhados com as prioridades estratégicas de desenvolvimento de Moçambique plasmado no Programa Quinquenal do Governo-2019/2024, o Plano Director de Redução do Risco de Desastres 2017-2030 e a Política e Estratégia dos Deslocados Internos, aprovado em 2021.
“o INGD, sendo entidade responsável pela redução do risco de desastres, espera com este acordo reforçar o envolvimento das comunidades na preparação e resposta a desastres e aprimorar os mecanismos de coordenação da gestão e redução do risco de desastres”.
Por seu turno, Cristy Ahenkora, representante-residente do PNUD em Moçambique, disse que os projectos estão alinhados com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, devendo, em primeiro lugar, benefiociar as comunidades.
“Reconhecemos o trabalho que tem sido desenvolvido por esta instituição de prevenção, mitigação e coordenação de respostas dos riscos de desastres, criando resiliência nas comunidades”, disse.