Moçambique regista avanços significativos ena gestão de informação de alerta e prevenção dos impactos negativos de eventos de progressão rápida. A informação foi dada por Luísa Celma Meque, que destacou a criação do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), em 2006, como sector específico de gestão de informação de aviso prévio .
Falando ontem em Maputo, Luísa Celma Meque, presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), disse que, no país, e desde a experiência das grandes cheias do ano 2000, associadas a ocorrência do ciclone tropical Eline, registam-se avanços significativos na gestão de informação de alerta e prevenção dos impactos negativos.
Não obstante os avanços consolidados da gestão de informação de cheias e ciclones, como resultado da experiencia da seca dos anos 2015/2016, associada a ocorrência do El Nino, o Governo de Moçambique, através do INGD, estabeleceu em 2019 um Grupo Técnico Multissectorial para o desenvolvimento de um sistema de aviso prévio específico para a seca, associado a acções antecipadas de prevenção e mitigação, disse a responsável.
Meque falava por ocasião do dia internacional de Redução do risco de desastres e, no Primeiro Painel de Alto Nível para a Redução do Risco de Desastres até 2030, salientou os apoios que Moçambique tem recebido.
“Este trabalho vem sendo desenvolvido com o apoio do PMA, e como principais resultados pode-se destacar o aprimoramento da capacidade nacional de previsão e monitoria da seca, com publicação de boletins mensais, bem como a mobilização de parceiros para a implementação de acções antecipadas”.