Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres em parceria com o Programa Mundial da Alimentação, está a levar a cabo o mapeamento da bacia do Búzi com recurso a drones, com o objectivo de compreender a dinâmica dos fluxos e escoamento das águas através da modelação hidrológica nesta Bacia Hidrográfica da Zona Centro do País. Este é o maior mapeamento na história do INGD e do País, usando está abordagem e que vai permitir com um nível elevado de detalhes produzir resultados de alta resolução, que possam ajudar a compreender a topografia de todo o curso do rio, possibilitando deste modo modelar situações futuras de inundações, identificar rotas de evacuação e analisar a exposição e vulnerabilidade que caracterizam as cerca de 342 comunidades, dos 9 distritos ao longo desta bacia hidrográfica. Este mapeamento também considerado o maior ao nível da Região da África Austral, empregando Drones de Levantamento e Pouso Vertical (Designados na sigla el inglês VTOL), vai contribuir para a criação de capacidade dos outros sectores do Governo. Para além de técnicos do INGD de nível central e provincial, o mesmo conta com a participação de cerca de 25 técnicos oriundos dos Ministérios da Defesa Nacional, Interior, Administração Nacional de Estradas, Ara Centro, Universidade Eduardo Mondlane, Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos, Instituto de Aviação Civil de Moçambique e do Programa Mundial de Alimentação. Até ao 30 de agosto, foram mapeados mais de 300 km de área, cerca de 60%, colhidas mais de 200 mil imagens que serão usadas para desenvolver os Modelos Digitais de Terreno que irão produzir o modelo hidrológico da bacia do Búzi. Este exercício contou com o apoio financeiro da União Europeia.