Depois de, no ano passado, terem sido capacitados os jornalistas das zonas norte e centro, é chegada a vez dos escribas da zona sul do país serem dotados de informações pertinentes para a prevenção, mitigação e resposta à possível ocorrência de cheias e inundações urbanas.No seu discurso de abertura da capacitação, que decorre desde hoje na cidade de Chókwè, na província de Gaza, a Presidente do INGD, Luísa Celma Meque, socorrendo-se das previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), fez saber que, durante a época chuvosa e ciclónica 2021/2022, chuvas “normais com tendência para acima do normal” poderão se abater sobre as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete e Zambézia.Em consequência disso, Luísa Celma Meque alertou para a possibilidade de ocorrência de cheias nas bacias hidrográficas de Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Limpopo, Buzi, Pungue, Savane e Licungo, bem como de inundações urbanas nas cidades do Maputo, Matola, Quelimane, Beira e Pemba, e ainda no distrito de Marracuene. “Esperamos que os jornalistas possam contribuir para a mudança de comportamento, aumentar a consciência e a educação pública das populações, reduzindo o sofrimento futuro”, disse a Presidente, salientando que, desta forma, os profissionais da comunicação social estarão a contribuir para evitar a perda de vidas humanas durante as emergências, “respondendo assim ao objectivo geral do Plano Director de Redução do Risco de Desastres, que é “Reduzir o Risco de Desastres, a perda de vidas humanas e de infra-estruturas vitais, assim como prevenir o surgimento de novos riscos de desastres, através do aumento da resiliência humana e infra-estrutural perante eventos climáticos, naturais e antrópicos extremos ou recorrentes”.Citando dados do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a dirigente recordou que, ao longo dos últimos 20 anos, o país perdeu, por ano, cerca de 150 milhões de dólares devido aos efeitos das mudanças climáticas. “As perdas causadas por desastres e o nível de exposição das pessoas aos riscos estão a aumentar exponencialmente, em parte, devido à localização inadequada das habitações em zonas de risco, ao uso insustentável da terra, à infraestruturas pouco resistentes ao impacto de eventos extremos, mas também ao crescente nível de variabilidade e mudanças climáticas, que tendem a aumentar a frequência e gravidade dos eventos extremos”, elucidou.Este cenário, disse Luísa Celma Meque, reforça a necessidade de se melhor a gestão do risco de desastres, o que, nas suas palavras, passa por uma melhor compreensão dos factores de risco subjacentes e uma delineação clara das intervenções prioritárias de redução do risco de desastres. INGDINGD capacita jornalistas na zona sulDepois de, no ano passado, terem sido capacitados os jornalistas das zonas norte e centro, é chegada a vez dos escribas da zona sul do país serem dotados de informações pertinentes para a prevenção, mitigação e resposta à possível ocorrência de cheias e inundações urbanas.No seu discurso de abertura da capacitação, que decorre desde hoje na cidade de Chókwè, na província de Gaza, a Presidente do INGD, Luísa Celma Meque, socorrendo-se das previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), fez saber que, durante a época chuvosa e ciclónica 2021/2022, chuvas “normais com tendência para acima do normal” poderão se abater sobre as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete e Zambézia.Em consequência disso, Luísa Celma Meque alertou para a possibilidade de ocorrência de cheias nas bacias hidrográficas de Maputo, Umbeluzi, Incomáti, Limpopo, Buzi, Pungue, Savane e Licungo, bem como de inundações urbanas nas cidades do Maputo, Matola, Quelimane, Beira e Pemba, e ainda no distrito de Marracuene. “Esperamos que os jornalistas possam contribuir para a mudança de comportamento, aumentar a consciência e a educação pública das populações, reduzindo o sofrimento futuro”, disse a Presidente, salientando que, desta forma, os profissionais da comunicação social estarão a contribuir para evitar a perda de vidas humanas durante as emergências, “respondendo assim ao objectivo geral do Plano Director de Redução do Risco de Desastres, que é “Reduzir o Risco de Desastres, a perda de vidas humanas e de infra-estruturas vitais, assim como prevenir o surgimento de novos riscos de desastres, através do aumento da resiliência humana e infra-estrutural perante eventos climáticos, naturais e antrópicos extremos ou recorrentes”.Citando dados do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a dirigente recordou que, ao longo dos últimos 20 anos, o país perdeu, por ano, cerca de 150 milhões de dólares devido aos efeitos das mudanças climáticas. “As perdas causadas por desastres e o nível de exposição das pessoas aos riscos estão a aumentar exponencialmente, em parte, devido à localização inadequada das habitações em zonas de risco, ao uso insustentável da terra, à infraestruturas pouco resistentes ao impacto de eventos extremos, mas também ao crescente nível de variabilidade e mudanças climáticas, que tendem a aumentar a frequência e gravidade dos eventos extremos”, elucidou.Este cenário, disse Luísa Celma Meque, reforça a necessidade de se melhor a gestão do risco de desastres, o que, nas suas palavras, passa por uma melhor compreensão dos factores de risco subjacentes e uma delineação clara das intervenções prioritárias de redução do risco de desastres. INGD