A Presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), Luísa Celma Meque, reuniu-se hoje (24.05), com uma delegação angolana composta por vários quadros, entre eles o director da Redução do Risco de Desastres, membros da Delegação dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros, por ocasião do Intercâmbio para o fortalecimento da cooperação institucional entre Moçambique Angola na área de Gestão e Redução do Risco de Desastres.Na ocasião, Meque fez saber que, por ano, o Fundo de Gestão de Calamidades (FGC), criado pelo Governo, recebe uma contribuição do Governo, Banco Mundial e parceiros estimada em cerca de 10 milhões de dólares, com vista a fortificar a capacidade de prontidão e resposta aos eventos extremos.A dirigente garantiu que o Governo tem estado a adoptar diferentes medidas e estratégias para prevenção e mitigação dos seus impactos sobre as comunidades e a economia, dando destaque à promoção de estudos e investigação para a redução do risco de desastres e adaptação às mudanças climáticas, bem como à redução da vulnerabilidade das comunidades, da economia e infra-estruturas aos riscos climáticos e às calamidades naturais e antropogénicas. A isso junta-se o “reforço do quadro legal, com destaque para aprovação de lei específica e seu regulamento, a Lei 10/2020 de 24 de Agosto, Aprovada pela Assembleia da República, a aprovação da Política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos (Resolução 42/2021 de 8 de Setembro)”. A dirigente frisou que o facto de, à jusante, haver nove bacias partilhadas com os países vizinhos e uma zona de convergência intertropical, cria condiçoes para que o País enfrente, de forma recorrente, eventos hidro-meteorológicos extremos, colocando-o em terceiro lugar entre as nações mais expostas aos desastres em África.