184.000 pessoas estão deslocadas das suas zonas de residência devido aos eventos de natureza extrema que corporizaram a ultima época chuvosa e ciclônica em Moçambique.
Os dados foram avançados pelo vice-presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), Gabriel Monteiro, no Seminário sobre Habitação, Terra e Propriedade no contexto de Deslocamentos devido às Mudanças e Desastres Climáticos em Moçambique, que teve lugar esta quarta-feira, 21 de Junho.
O cenário, vincou Gabriel Monteiro, poderia ter sido ainda mais grave caso o INGD não estivesse preparado, através do trabalho realizado com os Comités Locais de Gestão e Redução do Risco de Desastres, e outras estruturas a nível dos distritos e a nível comunitário.
Aos deslocados vitimas dos efeitos das alterações climáticas juntam-se aqueles que são vitimas da violência extrema em Cabo Delgado, que ultrapassam 1 milhão.
O Seminário sobre Habitação, Terra e Propriedade no contexto de Deslocamentos devido às Mudanças e Desastres Climáticos em Moçambique contou, entre outras figuras, com a presença do director executivo do Gabinete de Reconstrução Pós-Ciclone Idai, Luis Paulo Manjate e da directora do Conselho Norueguês para os Refugiados em Moçambique, Ulrika Blom Mondlane.