Em discurso proferido por ocasião do dia africano da Função Pública, que no presente ano é celebrado sob o lema “Reforçar a Resiliência da Administração Pública Africana para Apoiar e Facilitar a Realização das Necessidades Nutricionais da África Durante e Após a Pandemia da Covid-19”, Luísa Celma Meque defendeu uma reflexão conjunta sobre como ser e estar perante os impactos da pandemia.
O apelo da presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres – INGD vinca a ideia da “resistência”, no sentido de a sociedade – particularmente a função pública – não vergar perante os perigos que a pandemia traz. Pelo contrário, “precisamos de redobrar o nosso nível de prevenção e de tomada de medidas de contenção do seu alastramento”, defendeu Luísa Celma Meque.
O INGD está a passar por uma série de transformações, que garantem que deixe de ser um organismo meramente de reacção e resposta às emergências, passando a ser uma entidade proactiva virada fundamentalmente para a gestão e redução do risco de desastres.
Falando perante profissionais do INGD, a presidente destacou os desafios que a nova fase impõe. “Esta nova forma de ser da nossa instituição traz consigo novos desafios para todos nós, como gestores, e para todos vós, como actores primários do processo de mitigação dos impactos dos eventos extremos, que nos últimos anos se têm manifestado de forma intensa, alternada e cíclica no nosso país”.
De acordo com a dirigente, a gestão e redução do risco de desastres exige de cada indivíduo a adopção de uma postura ética e transparente “em todas as fases das nossas actividades, através do aprimoramento do sistema e dos procedimentos inerentes a todas as fases do ciclo de gestão do risco de desastres.