O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) destacou, recentemente, brigadas para seis municípios de país, tidos como propensos a inundações, cujo objectivo primordial era o de avaliar o seu nível de prontidão face às previsões meteorológicas para a presente época chuvosa.
Tratam-se dos municípios de Maputo, Matola e Boane, na Província de Maputo, onde a brigada foi chefiada pelo director adjunto do Gabinete de Coordenação da Reconstrução Pós Calamidades, Rui Costa, municípios da Beira e Dondo, na Província de Sofala, com uma equipa liderada pelo director-geral adjunto do INGC, Casimiro de Abreu, e dos municípios de Quelimane e Nacala, Zambézia e Nampula, respectivamente, com brigada chefiada pela directora de Prevenção e Mitigação, Ana Cristina.
Para além de se inteirarem do nível de prontidão, através do encontro com as autoridades municipais, as brigadas efectuaram visitas aos bairros vulneráveis, onde interagiram com estruturas de bairros e alguns populares, sensibilizando-os para abandono de zonas de riscos.
Numa das intervenções, o director-geral adjunto apelou às comunidades no sentido de melhor se preparem e tornar mais resilientes as suas casas, tendo em conta os eventos extremos previstos.
Sobre o nível de preparação da Beira, ele avançou que com as obras do sistema de drenagem, o sofrimento dos munícipes poderá minorar, pois o processo de escoamento de água das chuvas será melhor.
“O que estamos a ver no terreno é que as obras levadas a cabo pelo Governo e município vão minorar o sofrimento dos munícipes”, disse.
Por seu turno, a directora Ana Cristina que esteve em Qualimane e Nacala, numa das suas intervenções na capital da Zambezia mostrou-se preocupada com o facto de alguns munícipes estarem a construírem ao longo da drenagem, barrando o fluxo normal das águas. Ela defendeu maior sensibilização para inverter o cernário, tendo em conta que as previsões não são animadoras.
O director do GACOR que chefiou a brigada que escalou a cidade de Maputo, Matola e Boane, mostrou-se feliz pelo nível de preparação reportado pelas respectivas edilidades.
Na ocasião, ele apelou para que reforcem ainda mais as medidas previstas para antes, durante e pós emergência, como forma de evitar qualquer dano durante a época chuvosa. Nalgum momento, ele vincou que em caso de resistência por parte dos munícipes em abandonar as zonas de riscos poderá se recorrer a coercibilidade, como forma de evitar danos humanos e materiais.